domingo, outubro 28, 2007

Pesquisa aponta desafios e oportunidades da Web 2.0

por IT Web (original)

26/10/2007

Estudo afirma que companhias devem ficar mais atentas ao relacionamento com o consumidor e aproveitar a plataforma para fortalecer a marca

Um estudo da consultoria Booz Allen Hamilton aponta que a utilização da Web 2.0 já atingiu massa crítica, em escala global e também no Brasil. Embora a utilização da Web 2.0 crie evidentes desafios para as empresas, novas oportunidades também emergem.

Entre os desafios, a Booz Allen Hamilton cita a diminuição na lealdade do consumidor, à medida que estes migram para empresas que participam ativamente em áreas da Web 2.0 e se utilizam das comunidades virtuais para influenciar decisões de compra e opiniões positivas sobre seus produtos; a maior competição pelo tráfego online de consumidores, à medida que o tráfego destes é canalizado para os sites de relacionamento, ao invés do website da empresa.

A consultora também alerta para a redução nas taxas de aquisição e de retenção de consumidores, à medida que os concorrentes atuam de forma mais eficiente na utilização de canais online para ‘ganhar’ consumidores, incluindo-se aí a venda cruzada de produtos, tanto por meio das plataformas da Web 2.0, como pelos canais tradicionais de mídia.

As oportunidades mencionadas são o desenvolvimento de produto com pesquisas de maneira mais fácil e mais barata; novos locais de vendas e marketing; desenvolvimento de vínculos com os consumidores e o fortalecimento da marca.

segunda-feira, outubro 22, 2007

Marketing em comunidades e redes sociais.

Sociologia tem mais a nos ensinar que o marketing nas redes sociais.

"When i'm watchin' my tv
And that man comes on to tell me
How white my shirts can be
But he can't be a man 'cause he doesn't smoke
The same cigarrettes as me..."
(Jagger e Richards, "Satisfaction")


No mundo da publicidade pré-digital, alcance, frequência e recall eram as “coordenadas” mais utilizadas para planejar e medir o resultado de uma campanha. Embora simples esta “cartografia mercadológica” não era necessariamente eficiente, como lembra uma frase atribuída ao lorde inglês William Lever: “metade da minha verba publicitária é jogada fora, o problema é que eu não sei qual metade”.

Atualmente, com a explosão das chamadas redes sociais na Internet, muitas marcas estão tentando se aproveitar do fenômeno para ocupar este espaço de comunicação. Mas quando falamos no assunto, a sociologia tem mais a nos ensinar que o marketing.

Os primeiros estudos sociológicos sobre as comunidades datam do final do século XIX e estabeleceram um ramo próprio, com aplicações e uso de exemplos no mundo das finanças, matemática, biologia etc. Mais recentemente, centros de pesquisa como a Universidade de Toronto e o Grupo de Dinâmicas Coletivas da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, trabalham especificamente com a questão das comunidades digitais.

Nos últimos meses, participei de diversas apresentações sobre o tema em empresas e seminários. Uma das questões em pauta é como avaliar iniciativas de sucesso neste segmento. Mensurar a chamada “mídia gerada pelo consumidor” ou “marketing de redes sociais”, com o mesmo conjunto de medidas utilizadas para o marketing tradicional é no mínimo perpetuar o problema apontado por Lever. Um dos equívocos mais comuns é achar que “tamanho é documento”, ou seja, quanto maior a comunidade, melhor.

Quando falamos sobre comunidades, tão importante quanto seu tamanho é sua vitalidade, isto é, a intensidade das interações que ocorrem entre seus integrantes. Um indicador clássico da vitalidade de uma comunidade é a frequência com a qual seus membros interagem, ou seja: não adianta nada desenvolver uma comunidade enorme em sites de relacionamento ou através de blogs se as pessoas não trocam comentários entre sí.

Essa questão aponta para um segundo equívoco quando as empresas pensam em utilizar comunidades digitais para promover seus produtos: o foco da ação não deve ser a marca, mas os interesses dos consumidores. É através da intersecção entre esses interesses (por exemplo, música), com os atributos da marca, que essas iniciativas devem ser estruturadas.

Outro aspecto que deve ser levado em conta é a necessidade de um monitoramento constante dos “nódulos”, ou seja, as pequenas “redes” que compõem uma comunidade maior. Usualmente, a interação é mais intensa dentro destes nódulos formados ao redor de um ou dois integrantes mais ativos, as pessoas que possuem a capacidade de criar ou diminuir os graus de separação entre cada integrante da comunidade. Se adequadamente trabalhadas elas podem se transformar em um eficiente canal para transmissão de mensagens.

Em uma comunidade, a medida de prestígio é o capital social de cada integrante, que pode ser traduzido no reconhecimento de sua experiência sobre determinado assunto, na sua rede de relacionamentos, na quantidade de membros da comunidade que solicitam sua ajuda etc.

Quanto maior o capital social de uma determinada pessoa, maior sua capacidade de estabelecer conexões com os outros. Ao partir para iniciativas de marketing em redes sociais, se preocupe primeiro em identificar esses integrantes, estabelecer um bom relacionamento com os mesmos e permitir que eles usem sua marca como um veículo para ampliar seu capital social. Essa é a melhor maneira de criar uma comunidade vibrante. Seu tamanho será apenas uma decorrência destas iniciativas.

Marcelo Coutinho é diretor de Análise de Mercado e Novos Negócios do IBOPE Inteligência e professor de pós-graduação na Fundação Getúlio Vargas.

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quinta-feira, outubro 18, 2007

Aquisições geram medo de uma nova bolha na Internet

Matéria publicada originalmente no NY Times.

"A matemática do Vale do Silício está começando a ficar confusa mais uma vez.
Empresas de Internet com nomes estranhos e poucos clientes vêm sendo adquiridas por preços polpudos. E os investidores, tendo aparentemente esquecido o que sofreram quando a primeira bolha da Internet estourou, exibem sintomas do distúrbio conhecido como exuberância irracional.
Vejam o caso do Facebook, um site de redes sociais que ainda não provou sua viabilidade financeira: consta que seu valor está sendo avaliado pelos investidores em até US$ 15 bilhões. Isso equivale a quase metade do valor de mercado do Yahoo, uma empresa com 38 vezes mais funcionários e, com base em estimativas sobre a receita do Facebook, 32 vezes mais faturamento.
O Google, que recentemente viu alta de suas ações para além da marca dos US$ 600, hoje tem valor de mercado maior que o da IBM, uma empresa que fatura oito vezes mais. Em termos mais amplos, empresas iniciantes de Internet vêm atraindo investimentos com base em sua capacidade de atrair audiências, e não de gerar receitas, exatamente a mesma alquimia que, na opinião de muitos, gerou inflação e o estouro da primeira bolha do setor.A alta nas percepções de valor de algumas empresas iniciantes chega até a surpreender alguns empresários que se beneficiam dela. Um ano atrás, o Yahoo investiu na Right Media, uma empresa de Nova York que está desenvolvendo uma rede de publicidade online. O valor avaliado da empresa, quando do investimento, era de US$ 200 milhões. Seis meses mais tarde, o Yahoo decidiu adquirir o grupo, e o preço de venda havia disparado para US$ 850 milhões.O que mudou? De acordo com o vice-presidente de tecnologia da Right Media, Brian OKelley, muito pouco, exceto o fato de que os rivais do Yahoo, Microsoft e Google, estavam escrevendo cheques bilionários para adquirir redes de publicidade online, e o Yahoo acreditava ser necessário pagar o preço que fosse para se manter na disputa."Eu admito que fiquei rindo à toa", diz OKelley, 30, sobre a transação que lhe rendeu US$ 25 milhões.
Ele deixou a Right Media e está criando uma nova empresa, e afirma que "de jeito nenhum quadruplicamos nosso valor em seis meses".
A tendência vem sendo descrita como um retorno à loucura (pelos céticos) ou como uma abordagem racional quanto às oportunidades ilimitadas que a Internet propicia (pelos verdadeiros crentes). Cobiça, medo e uma corrida desesperada para escolher o próximo grande vencedor estão jogando lenha na fogueira de um novo boom do Vale do Silício."

Fonte: The New York Times

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quinta-feira, outubro 11, 2007

Playstation 9!

Olha, não sei se veremos isso, mas vale lembrar que o laser foi apresentado pela primeira vez no filme do Flash Gordon...

sexta-feira, outubro 05, 2007

FIFA 08 OFFICIAL TRAILER

Winning Eleven 2008 para PS3 e Xbox360

quinta-feira, outubro 04, 2007

Entrevista ao blog Mobilizado: Falando sobre Mobile Marketing

Texto publicado originalmente no blog Mobilizando:
http://leonardoxavier.typepad.com/mobilizado/2007/10/entrevista-marc.html


2/out/2007
"Entrevista: Marcelo Andrade, Tribal


Marcelo Andrade é Mídia na Tribal e grande entusiasta do mobile marketing. Já realizamos uma ação para Mercedes, nos meus tempos de Tellvox.

Abaixo, a riquíssima entrevista:

Por que mobile marketing?
Pela característica única que este meio de comunicação oferece: A portabilidade da mensagem. Após o impacto, se relevante, ela literalmente acompanha o usuário. Isto sem contar no potencial viral que uma campanha pode ter. Há pessoas que podem esquecer a carteira em casa, mas não deixam o celular. Porém, quando falamos em Mobile marketing, não podemos pensar apenas em telefone celular. Temos ainda os Smartphones, MP4/MP3 Player e Notebooks. O celular aparece como o carro-chefe, que torna o Mobile marketing uma forma de comunicação com alcance impressionante, afinal há mais celulares hoje que PCs! Há alguns estudos indicando que no Brasil já ultrapassamos a marca de 100 Milhões de aparelhos ativos. Isto já não é uma questão de entusiasmo, é algo que qualquer profissional de comunicação não pode ficar indiferente.Não é por acaso a movimentação do gigante GOOGLE em relação às aplicações para Mobile.

Quais as principais barreiras que vc encontra no dia-a-dia do mercado?
Além da questão da velocidade de conexão e o valor cobrado pelas operadoras pelo volume de dados trafegados que eu acho elevado, ainda há alguns anunciantes/clientes que vêem o mobile marketing como algo voltado apenas para o público jovem.

Como esta o nível de entendimento e interesse dos clientes?
Vejo que hoje há mais abertura para propostas e interesse por cases e resultados, mesmo que seja de empresas de outros segmentos de atuação.
Aponte um case nacionalA FIAT fez duas ações que gosto muito. A primeira foi aquela no cinema, onde o usuário podia votar e escolher o final do comercial. A segunda é o lançamento do FIAT Punto.
E um internacionalO Lançamento do NIKE AIR FORCE 1.
Uma tendênciaA característica multifuncional do aparelho celular, deixando a função ligação/voz como algo cada vez menos importante.Um vendedor poderia um dia dizer: “Senhor, este celular produz vídeos e fotos em alta resolução, tem agenda, TV, rádio, MP3, MP4, jogos, mapa de localização, conexão via wap, bluetooth, wi-fi, além de medir a pressão arterial e a taxa de glicose. Ah, também faz ligações”.

Mais sobre campanha
Fiat Punto e Fiat em Cinema.

Mais sobre Nike Air Force I."
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Leo, valeu pelo papo. :)

Espero você por aqui também.

Abração